O procedimento é realizado apenas em casos específicos e mais simples. Neste caso, foi realizado em uma paciente de 30 anos, que tinha constantes dores na lombar. 

O Hospital Saint Hill de Caçador, realizou na última sexta-feira, 8, por meio do ortopedista e traumatologista, especialista em cirurgia da coluna, Dr. Guilherme Rohden Pizetta, uma discectomia lombar minimamente invasiva.  O procedimento é recomendado para aliviar a pressão exercida sobre a medula espinhal ou sobre suas raízes nervosas. A recuperação do paciente, na maioria dos casos, é instantânea.

O procedimento foi realizado em uma paciente de 30 anos, que tinha constantes dores na lombar. Antes de decidir realizar o método, foi feita uma ressonância e notado que não tinha nenhuma hérnia e sim uma compreensão da raiz nervosa, ou seja, o nervo ciático.

Esse método é realizado por meio de um furo de apenas um centímetro. “A operação é realizada com o paciente deitado sobre o seu estômago. Depois de uma pequena incisão, os músculos da coluna são dilatados, ou levemente separados, e um espaçador tubular é inserido para criar um portal, por meio do qual o cirurgião pode realizar a cirurgia. Através do afastador tubular, uma porção da lâmina (o elemento vertebral ósseo que cobre a porção posterior do canal espinhal) é removida para expor a região compactada da medula espinhal ou da raiz do nervo”, relata o médico.

A pequena incisão normalmente deixa uma cicatriz mínima. Porém, é necessário ressaltar que existem restrições para utilizar esse método ao invés da cirurgia. “Primeiro procuramos conhecer o paciente para não realizar nenhuma cirurgia desnecessária. Optamos pelo procedimento minimamente invasivo e se caso não resolver, o que não é comum acontecer, realizamos a cirurgia. Nesse método utilizamos até mesmo anestesia local, e o paciente após o procedimento geralmente fica poucas horas no hospital”, afirma.

Porém nessa cirurgia existe um fator que pode ser limitante para algumas pessoas. “Esses equipamentos que utilizamos são descartáveis e geralmente são importados, o que aumenta o custo. Às vezes, dependendo da situação, alguns convênios cobrem os custos”, enfatiza.

Embora seja um procedimento relativamente pequeno, é necessário um bom senso do paciente na recuperação, pois após sair do hospital os riscos são os mesmo do que uma cirurgia.

 

Fonte: Jornal Extra SC